Considerado um dos alimentos mais nutritivos, o leite materno é uma ciência mágica que todas nós deveríamos estudar, principalmente as mães. É recomendado pela Organização Mundial de Saúde que bebês se alimentem dele exclusivamente nos primeiros seis meses de vida e que possa estar presente em sua alimentação até os dois anos. Adaptável ao sexo e ao meio social do bebê, pode mudar suas substâncias quando seu filho está doente, dando os anticorpos necessários para que ele se recupere rapidamente. 

Benefícios do leite materno

Entre os benefícios estão, seu poder antibacteriano, anti-inflamatório e antiviral, em sua composição contém 98% de fonte de energia, essencial para a absorção de minerais: cálcio, ferro entre outros, ajuda o crescimento de bactérias boas e dificulta o crescimento das bactérias ruins. Além de fortalecer o sistema imunológico, rico em vitaminas A, B1, B6, C, D, E, K, niacina e ácido fólico, protege o aparelho intestinal e respiratório e tem 90% do seu composto de produção de anticorpos. Além de prevenir diversas doenças como obesidade, hipertensão, desnutrição, diabetes, doenças respiratórias, etc.

O leite materno altera, também, de acordo com o desenvolvimento do bebê, pois suas necessidades nutricionais vão mudando com o decorrer do tempo. No início, assim que o pequeno nasce, é produzido o colostro. O Colostro pode até começar a ser produzido semanas antes do parto, ele é o primeiro leite materno, bastante consistente, cor amarelada ou transparente, e possui todos os nutrientes necessários para a boa alimentação do recém nascido. 

Colostro é essencial para a saúde do seu filho!

É o primeiro alimento de nossa espécie, o resultado da evolução de milhões de anos. Um estudo do American Journal Of Clinical Nutrition, afirma que ao beber pela primeira vez o leite materno, o bebê ingere mais de 700 bactérias que irá definir definitivamente a sua flora intestinal. Contém, também, muita quantidade de proteínas e anticorpos que ajudam o sistema imunológico, limpa o organismo, ajuda na digestão, assim, na eliminação do mecônio e diminui o risco de icterícia neonatal. Apesar de ser pouca produção, ele é muito rico, e a produção de leite vai aumentando conforme o tempo.

Após 4 ou 5 dias do parto, o colostro vai se transformando em leite de transição, que é uma mistura de colostro com leite maduro, que possui cor mais acinzentada e aparenta ser um pouco aguado. Na verdade, isso acontece porque no decorrer da mamada, sua composição muda, sendo assim, no início, ele é rico em nutriente e mais concentrado, já no final, possui mais gordura vital para o bebê.

Por conta dessa coloração, muitas mães que não tem conhecimento sobre o quão completo é o leite materno, podem ficar preocupadas se o mesmo é o suficiente para manter a alimentação do seu filho. Quando a mãe amamenta por mais de um ano, seu leite contém mais gordura e energia comparado ao leite no início do aleitamento. 

Como que o organismo da mãe sabe que o bebê precisa?

Alguns estudiosos defendem que é devido ao contato da boca do bebê com o mamilo da mãe, sendo assim, o organismo da mulher consegue identificar quais as necessidades do bebê. Os bebês que se alimentaram exclusivamente de leite materno apresentam menos doenças respiratórias durante toda a sua vida  e, isso, é graças ao leite ser rico em gordura que possuem ácidos gordos de cadeia curta, protegendo o intestino grosso do bebê e ajudando sua resposta imunológica. Além disso, o leite produzido a noite tem substâncias que contribuem para o sono, por isso que muitas vezes, mesmo o bebê acordando durante a noite para mamar, volta a adormecer rapidamente.

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